quinta-feira, 2 de abril de 2020
Ensino Religioso Turmas 81 e 91
Queridos alunos, em tempos de isolamento vamos copiar esse material subdesenvolver uma reflexão.
Viver é a coisa mais rara do mundo.
A maioria das pessoas apenas existe.
EM TESE, VIVER É O QUE TODOS NÓS FAZEMOS antes que a morte chegue. Porém, o significado de
“viver” varia enormemente de uma pessoa para outra, a ponto de, segundo a filosofia de Oscar Wilde, reduzir-se, para algumas, a um mero “existir”.
Se uma pessoa apenas trabalha, paga as contas e vê os dias passarem, um após o outro, ela flutua nas águas da existência, mas não mergulha nas profundezas da vida.
No livro Un haiku para Alicia (Um haicai para Alicia, numa tradução livre), de Francesc Miralles, a jovem do título pergunta:
Alguma vez você teve a tentação de VIVER? Não digo viver como quem afirma “a vida é assim”; refiro-me a VIVER em letras maiúsculas, mais do que a rotina de “o que se pode fazer?”. Não quero passar pelo mundo na ponta dos pés – manhã, tarde, noite, manhã; de segunda a sexta-feira, com festa no sábado; comer, beber, trabalhar e dormir. [...] Se você quiser me acompanhar, repetirei a pergunta: Alguma vez você teve a tentação de VIVER?
Este livro começa com uma pergunta, caro leitor. Antigamente, para iniciar uma conversa, as pessoas diziam: “Você estuda ou trabalha?” Oscar Wilde nos apresenta uma questão muito mais profunda:1) VOCÊ EXISTE OU VIVE?
Responda: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Seja você mesmo. Todas as outras personalidades já têm dono.
HÁ MUITAS PESSOAS MUNDO AFORA levando uma vida que não lhes satisfaz, às vezes por seguir um caminho traçado pela família, às vezes por desejar atender as expectativas da sociedade.
Oscar Wilde foi um mestre do individualismo. E quando falo em individualismo não me refiro a dar as costas ao mundo, mas a se relacionar com ele de forma autêntica, sendo o que de fato você é: uma pessoa única, genuína, impossível de copiar.
Quando assumimos nosso papel, fica muito mais fácil nos movimentarmos pelos diversos cenários que o mundo proporciona a todo instante. Quando em Roma, faça como os romanos, mas não deixe de ser você mesmo.
Descobrir quem somos e quais são nossas prioridades é uma das missões da vida – provavelmente a mais importante de todas. Portanto, é preciso lutar pela própria identidade.
Como já dizia Francisco de Quevedo no século XVII: “Se puderes, vive para ti, pois, ao morreres, morrerás apenas para ti.”
Dinheiro não traz felicidade, mas dá uma sensação tão parecida que é necessário um especialista para ver a diferença.
2)No momento atual que vivemos em isolamento social, coo você percebe o individualismo e a identidade:
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